Resgatando a sigla ESG
- Fábio da Costa Azevedo

- 5 de jun.
- 1 min de leitura
Na imensa roda gigante dos tempos modernos, assistimos à ascensão e queda de diversos assuntos considerados importantes. Falamos mais sobre tendências do que sobre algo que se consolida, materializa. Tudo parece ser efêmero, passageiro.
Pode-se afirmar que a pauta ESG (Environmental, Social and Governance) ganhou destaque global nos últimos anos, impulsionada pela Agenda 2030 da ONU, órgãos reguladores, empresas e investidores.
Após despertar crescente atenção, o debate em torno da agenda ESG tem se desviado de seu foco original, muitas vezes pautado por perspectivas políticas ou ideológicas que permeiam toda a sociedade.
Fatores ESG não devem ser percebidos, debatidos ou aplicados sob o ponto de vista de promoção de agendas políticas ou medidos unicamente pela rentabilidade de fundos sustentáveis. Não se deve afirmar que ESG está indo bem ou mal por esses motivos.
ESG, acima de tudo, é uma abordagem que prioriza uma governança corporativa sólida, alinhada a critérios sociais e ambientais integrados à estratégia de negócios. Trata-se de boas práticas que envolvem gestão de riscos, finanças, compliance, construção de valor e reconhecimento do consumidor, cujo perfil também evolui rapidamente.
Alinhar esses fatores às estratégias de curto, médio e longo prazo das empresas deve continuar na pauta das organizações que desejam manter-se competitivas e sustentáveis em seus mercados.
Nos últimos anos, a experiência demonstra que realizar um diagnóstico de maturidade ESG, compreender como esses critérios orientam a estratégia empresarial e estruturar órgãos de apoio compatíveis com a realidade de cada organização requer profissionais técnicos e qualificados. Investir nessa área justifica-se pela necessidade de resultados sólidos e pela perenidade do negócio.



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