Governança inteligente: Comitês de apoio fortalecem a estratégia e geram resultados positivos
- Fábio da Costa Azevedo

- 26 de set.
- 1 min de leitura
Os comitês de apoio são estruturas criadas para fortalecer a governança corporativa e assessorar a diretoria e o conselho na análise de temas estratégicos. Não substituem a tomada de decisão pela liderança, mas funcionam como ferramenta estratégica para aprofundar a visão técnica sobre temas complexos e materiais, oferecendo respostas ágeis e assertivas, sem sobrecarregar os principais órgãos executivos.
Diferentemente do que muitos pensam, não são exclusivos das grandes corporações: podem ser implementados em empresas e organizações de qualquer porte, ajustando-se à sua realidade.
Entre os comitês de apoio mais frequentemente adotados, destacam-se:
Comitê de Pessoas: Gestão, desenvolvimento, capacitação, remuneração, diversidade e inclusão;
Comitê de Riscos: Antecipação, preparação e enfrentamento de cenários críticos;
Comitê de Inovação: Impulsiona a transformação digital e inserção em novos mercados;
Comitê ESG ou de Sustentabilidade: Integra compromissos ambientais, sociais e de governança em um olhar unificado;
Comitê de Advocacy: Diferencial estratégico, amplia a capacidade de defesa e promoção das causas institucionais junto aos principais stakeholders.
Ao instituir um comitê de apoio, as organizações ampliam seus horizontes e obtêm claros benefícios: decisões mais qualificadas, maior transparência, eficiência de recursos, segurança e credibilidade. Alinhados à matriz de materialidade, tornam-se canais permanentes de acompanhamento dos temas estratégicos, garantindo ações consistentes.
Outra vantagem competitiva é que funcionam como espaços de integração e aprendizado, revelando novos líderes e talentos, consolidando a governança como um sistema vivo da organização.
Quais temas estratégicos da sua organização merecem uma estrutura mais robusta para alcançar melhores resultados? Com ajuda especializada, os comitês de apoio podem e devem ser feitos sob medida, com membros internos ou externos, adaptando-se ao perfil e à maturidade de cada instituição.



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